seus olhos eram dum azul pertubador, vidrados, saltavam pra fora com idade avançada, existia algum magnetismo lá dentro, talvez sede, uma alma inquieta, cedo a descoberta do mundo. clarice não lembrava quem carregou tais olhos, mas foi a partir deles que deu início ao seu vício, olhar sempre fundo nos olhos dos outros, de todas as coisas, inclusive dos seus sentimentos.
o conto continua lá....
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